Família de Moïse vai administrar quiosque sem pagar aluguel por 8 anos

Atualizado em 8 de fevereiro de 2022 às 9:58
A imagem do Moïse
Moïse. Foto: Reprodução/Internet

Família do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi espancado e morto no último dia 24, vai administrar o quiosque onde o crime ocorreu até fevereiro de 2030 sem pagar aluguel, diz reportagem da Folha de S.Paulo.

LEIA MAIS:

1 – Dono de quiosque diz que não sairá após local ser cedido à família de Moïse
2 – Elio Gaspari diz que morte de Moïse mostra envolvimento de PM em quiosque
3 – Levante Popular da Juventude faz ação no quiosque Tropicália para exigir Justiça por Moïse

Família de Moïse assume

Essa informação foi dada pela a Prefeitura do Rio de Janeiro. Um termo de compromisso foi assinado nesta segunda-feira (7).

Esse projeto havia sido divulgado no sábado (5), mas agora foi formalizado em uma reunião entre o prefeito Eduardo Paes (PSD), os irmãos e a mãe da vítima, Ivana Lay, e representantes da concessionária Orla Rio, responsável pelos estabelecimentos.

“A nossa sociedade repudia o crime brutal de que o Moïse foi vítima. Sabemos que a perda de vocês não vai ser reparada com essa atitude, mas queremos que a memória do Moïse fique viva e que esse ato tão brutal seja permanentemente lembrado para que as pessoas não repitam”, disse Paes no evento, segundo o jornal.

Termo de compromisso afirma que a família só terá que arcar com os custos de luz, água e taxa de lixo enquanto durar o contrato de concessão dos quiosques Tropicália e Biruta, que são colados, localizados na Barra da Tijuca (zona oeste carioca).

Cessão do segundo local ainda depende de pendências na Justiça —a concessionária tem que retomar a posse do lugar, que foi cedido pelo operador original a terceiros. Quem o administrava era um policial militar e sua irmã, segundo os funcionários afirmaram à polícia.

Um dos três presos temporariamente pelo homicídio, Aleson Cristiano Fonseca, trabalhava ali. Já Brendon Alexander Luz da Silva trabalhava na Barraca do Juninho, em frente aos quiosques e também gerida pelo policial. O terceiro preso, Fabio Pirineus da Silva, vendia caipirinhas na areia.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link