Família do guarda deve sabotar assédio de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Atualizado em 13 de julho de 2022 às 8:20
Eleitor não é idiota
Presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Marcos Côrrea

Por Moisés Mendes

A tentativa de Bolsonaro de dividir a família do guarda Marcelo de Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu, pode ser contida por uma arapuca.

A família poderia preparar uma armadilha para o fascista na tal entrevista coletiva que ele estaria preparando para tirar proveito do crime que ele mesmo estimulou.

Essa coletiva pode desmascarar o genocida ao vivo, desde que o irmão bolsonarista do guarda petista se negue a participar da farsa.

Se um dos familiares decidir participar do teatro, para salvar Bolsonaro, aí não há o que fazer.

Não dá pra acreditar que um irmão da vítima possa desrespeitar a memória do servidor público que combatia a violência.

Não há como imaginar que alguém possa se submeter a uma manobra política do fascismo e apoiar o mandante da morte do próprio irmão.

A farsa da coletiva deve ser desmontada pela própria família. Não há outra alternativa.

A armadilha da coletiva é cínica e criminosa, porque Bolsonaro vai tentar embaralhar as investigações, com a ajuda da família da vítima.

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