Por Moisés Mendes
A tentativa de Bolsonaro de dividir a família do guarda Marcelo de Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu, pode ser contida por uma arapuca.
A família poderia preparar uma armadilha para o fascista na tal entrevista coletiva que ele estaria preparando para tirar proveito do crime que ele mesmo estimulou.
Essa coletiva pode desmascarar o genocida ao vivo, desde que o irmão bolsonarista do guarda petista se negue a participar da farsa.
Se um dos familiares decidir participar do teatro, para salvar Bolsonaro, aí não há o que fazer.
Não dá pra acreditar que um irmão da vítima possa desrespeitar a memória do servidor público que combatia a violência.
Não há como imaginar que alguém possa se submeter a uma manobra política do fascismo e apoiar o mandante da morte do próprio irmão.
A farsa da coletiva deve ser desmontada pela própria família. Não há outra alternativa.
A armadilha da coletiva é cínica e criminosa, porque Bolsonaro vai tentar embaralhar as investigações, com a ajuda da família da vítima.
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