Felipe Neto não cometeu crime ao chamar Lira de “excrementíssimo”, diz MP

Atualizado em 20 de maio de 2024 às 17:48
O youtuber Felipe Neto. Foto: Reprodução

Na última sexta (17), o Ministério Público Federal no Distrito Federal requisitou o arquivamento do pedido feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para iniciar uma investigação contra o influenciador digital Felipe Neto.

Em videoconferência, o youtuber se referiu ao o deputado como “excrementíssimo” durante um debate na Câmara sobre a regulação das redes sociais, em 23 de abril.

“Eles continuam acreditando na censura. Eles continuam acreditando que vão ser controlados e perderão o direito de falar determinadas coisas”, disse Felipe Neto sobre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O que é preciso para a gente mudar esse cenário? É preciso que a gente se comunique mais. É preciso que a gente fale mais com o povo, convide mais o povo para participar. Como o Marco Civil da Internet brilhantemente fez. Como era o PL 2630 [PL das Fake News] que foi infelizmente triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira”, completou o influenciador na ocasião.

Para o procurador responsável pelo caso, o comentário do youtuber “configura-se como um ato de mero impulso, um desabafo do investigado, não havendo a real intenção de ofender ou lesividade suficiente”.

Ao acionar a Polícia Legislativa, Lira alegou que houve a ocorrência de crime contra a sua honra. O caso ainda será analisado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Presidente da Câmara, Arthur Lira. Foto: Reprodução
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