Fernando Haddad é favorito para vencer eleição presidencial, apontam pesquisas. Por Kennedy Alencar

Atualizado em 28 de setembro de 2018 às 21:58
Fernando Haddad. Foto: Reprodução/Instagram

Publicado originalmente no blog do autor

POR KENNEDY ALENCAR

A pesquisa Datafolha confirma o movimento captado pelo Ibope mostrando que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, vem ganhando força para vencer no segundo turno o postulante do PSL, Jair Bolsonaro. Hoje, o petista é o favorito para vencer a corrida pelo Palácio do Planalto.

Na simulação de segundo turno do Datafolha, Haddad teria 45% contra 39% de Bolsonaro _a mesma diferença de seis pontos percentuais captada na pesquisa Ibope divulgada na última segunda-feira e que aferiu 43% contra 37%.

O Datafolha trouxe hoje os seguintes números para o primeiro turno: Bolsonaro com 28%, Haddad com 22%, Ciro Gomes (PDT) com 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) com 10%. Fora do jogo, Marina Silva (Rede) obteve 5%.

Na segunda, o Ibope apresentava os seguintes números no primeiro turno: 28% para Bolsonaro, 22% para Haddad, 11% para Ciro, 8% para Alckmin e 5% para Marina.

Em resumo, o Datafolha captou números e curvas parecidos com o Ibope nas simulações de primeiro e segundo turno. Há diferenças no varejo, mas as tendências são as mesmas.

Bolsonaro sofreu bombardeio nos últimos dias, com declarações desastradas do assessor econômico Paulo Guedes e do vice Hamilton Mourão mais reportagens que questionam a lisura de seu patrimônio. Esse bombardeio poderá e deverá ter impacto negativo. Provavelmente, dinamitando ainda mais as suas chances na segunda etapa.

Datafolha e Ibope revelaram que se fortalece cada vez a tendência de duelo Bolsonaro x Haddad no segundo turno.

Escola Aécio Neves

A declaração de Bolsonaro, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, de que não aceitará resultado eleitoral diferente de sua vitória precisa ser repudiada pelo TSE, STF, demais candidatos à Presidência e democratas do país.

Golpista, candidato do PSL age de modo irresponsável em relação ao futuro do Brasil. Sua fala é inaceitável numa democracia.