Fiéis devem processar Malafaia por usar dinheiro do dízimo para bancar ato de Bolsonaro

Atualizado em 16 de fevereiro de 2024 às 13:08
O pastor Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR

A família Bolsonaro continua muda sobre o evento do dia 25 na Paulista.

Todos os filhos estão, como sempre fazem, compartilhando tudo que o pai publica, não perdem um único post do sujeito, no entanto, nada de compartilharem o tal evento. Nas redes sociais o próprio Bolsonaro está silente sobre o evento.

Bobos não são; têm o faro da sobrevivência muito desenvolvido para compartilhar o que pode ser a prova cabal da patranha golpista.

Que o risco é altíssimo ficou claro no vídeo que o ex-presidente da SECOM e atual responsável pela defesa jurídica do ex-presidente publicou; logo no início de um vídeo divulgado nas suas redes sociais, ele diz que o empresário da fé, Silas Malafaia, é o “dono da ideia” e “organizador” do evento. No vídeo é possível perceber que o próprio Malafaia fica aturdido.

O traíra levou uma mordida de um traíra mais esperto que ele.

Malafaia está envolvido em todo o longo histórico das várias tentativas de golpe do Bolsonaro – em 2020, 2021 e 2022 – e sabe que, conforme a Polícia Federal já pontuou, os próximos alvos de buscas e apreensões são os patrocinadores do golpe. No caso de Malafaia, além de patrocinador, foi dos mais eloquentes e virulentos vocalizadores do golpe.

Malafaia tenta, perante a opinião pública, se colocar como defensor da “liberdade alheia”, quando na verdade está jogando sua igreja e seus recursos na defesa de seu próprio interesse.

Os outros companheiros de golpe de Malafaia devem ter-lhe informado que quando celulares e computadores são entregues à Polícia Federal, a sua equipe técnica tem recursos suficientes para resgatar muito do que já havia sido deletado. Aí reside o medo de Malafaia.

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