A família Theophilo, única autorizada a usar barba no Exército, encerrou a “lenda do militar barbado”, após o primeiro Manoel de cinco gerações decidir trocar o destino militar pela música. As informações são da Folha de S.Paulo.
Com uma história ímpar no Exército Brasileiro, a família Theophilo possui uma tradição que remonta ao Brasil Império.
Nascido em 1816 em Fortaleza, o primeiro Manoel Theophilo brasileiro foi um político influente antes de seu filho, o segundo Manoel, ingressar nas fileiras militares como coronel. Esse padrão de filhos seguindo o nome do pai e a tradição militar continuou por gerações na família.
O uso de barba era uma característica marcante dos Theophilos, especialmente evidenciada nas imagens do segundo Manoel, que exibiam longas barbas e bigodes. No entanto, a proibição do Exército em relação às barbas após a Primeira Guerra Mundial trouxe desafios à tradição da família.
A transição para a não utilização de barba no Exército foi gradual, com o quinto Manoel Theophilo enfrentando resistência até mesmo quando era oficial superior. Após um pedido formal, em 1982, o uso de barba foi excepcionalmente permitido ao capitão Manoel Theophilo, em reconhecimento à tradição familiar.
Porém, Manoel Theophilo Filho optou por seguir uma carreira musical em vez de ser militar. Apesar da pressão familiar, o jovem decidiu seguir seu próprio caminho, encerrando assim uma tradição centenária.
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