Fiocruz responde reportagem irresponsável da Folha sobre vacinas supostamente vencidas

Atualizado em 3 de julho de 2021 às 8:18
Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ – © Erasmo Salomão/MS

Após matéria irresponsável da Folha de S. Paulo dizendo que algumas doses da vacina teriam sido aplicadas fora do prazo de validade, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) se manifestou sobre o caso.

A instituição esclareceu que “os referidos lotes não foram produzidos” por ela e diz que os imunizantes citados foram entregues pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).

“Todas as doses das vacinas importadas da Índia foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”.

Leia a nota oficial da Fiocruz na íntegra:

Em relação à informação de que doses da vacina AstraZeneca teriam sido aplicadas fora da validade, a Fiocruz esclarece que os referidos lotes não foram produzidos pela instituição.

Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao PNI em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela OPAS/OMS.

Todas as doses das vacinas importadas da Índia foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida.