Flamengo baba ovo para Vini Jr., o compara a rei Arthur e Zico e contesta Bola de Ouro

Atualizado em 29 de outubro de 2024 às 13:27
O atleta Vinicius Jr. em campo pelo Flamengo. Foto: reprodução

Nesta segunda, 28, a revista francesa France Football entregou o prêmio Balon D’Or (Bola de Ouro) ao espanhol Rodri, que atua no Manchester City, da Inglaterra. A cerimônia que considerou o atleta como o melhor jogador do mundo deixou frustrados os fãs do brasileiro Vinicius Jr., do Real Madrid, da Espanha. Eles consideraram uma injustiça com o atacante da seleção.

O Flamengo, que revelou Vini, publicou uma carta aberta em homenagem ao atleta, classificando a Bola de Ouro como “contestada premiação”.

Comparando a lenda da Excalibur, espada que deu a Arthur o título de rei, o clube carioca contou a trajetória do brasileiro nas categorias de base até o profissional, onde “comprovou ser a majestade de mais de 40 milhões de súditos”. O Flamengo também fez um paralelo ao maior ídolo do clube, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, dizendo que o hoje jogador do Real Madrid vestiu “o manto” com a mesma “desenvoltura” do Galinho de Quintino, ainda que, pela equipe profissional, Vinícius tenha passado em branco, sem levantar a taça uma única vez.

“Hoje, havia uma grande expectativa por um dia de coroação. Mas se ela não veio daqueles que votaram na contestada premiação, ela veio, vem e virá daqueles que sabem que você é o melhor. E é tão fácil saber!”, escreveu o time rubro-negro.

Além de ser o principal jogador do clube espanhol, se destacando nas conquistas do campeonato espanhol e da Liga dos Campões da Europa, o brasileiro virou protagonista na luta antirracista ao não aceitar as ofensas proferidas de torcedores adversários. A postura combativa e as provocações comuns em futebol foram apontadas como os fatores que motivou os jornalistas europeus a votarem em outro atleta.

Fora da Europa, repercutiu as escolhas de Bruno Porzio, um jornalista branco de El Salvador. Sem escolher Vini Jr. entre os 10 melhores de sua lista de votação, ele acusou o brasileiro de “não é um exemplo de fair-play” (jogo limpo), insinuando que o atacante apontaria o racismo para ganhar algum tipo de vantagem dentro do futebol.

“É um jogador que está reduzido a um espaço limitado no campo de jogo. Tendo em conta as situações de fair-play, para colocá-lo em 8º-9º é melhor não colocá-lo”, disse Porzio.

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