Com a nova narrativa do governo Bolsonaro, de que foram compradas somente 3 milhões de doses da vacina Covaxin, bolsonaristas tiveram de correr para apagar os rastros dos 20 milhões.
Flávio Bolsonaro é um deles.
O senador excluiu uma publicação feita em 27 de fevereiro, em que comemorava a “compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin junto à Precisa Medicamentos/Bharat Biotech”.
Na semana passada, quem o fez foi a deputada Carla Zambelli.
Ela excluiu pelo menos cinco tuítes que falavam sobre a vacina indiana.
O contrato da aquisição de 20 milhões de doses da vacina foi assinado em 24 de fevereiro.
Logo após o escândalo ser revelado, o senador bolsonarista Marcos Rogério surgiu com a narrativa.
O cronograma de entregas prevê 4 milhões de doses por vez (20, 30, 45, 60 e 70 dias após a assinatura do contrato)
Nenhum trecho do documento cita as tais 3 milhões de doses.