Flávio Bolsonaro assinou o documento de filiação ao PL e discursou nesta terça (30). O senador aproveitou o espaço para criticar Sergio Moro, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro. Ele agradeceu a presença dos convidados e também por não terem “traído” o seu pai.
“Tem um ditado na política que fala o seguinte: a política pode até perdoar traição, mas não perdoa o traidor. E traidor é aquele que humilha uma mulher, que expõe publicamente uma pessoa pensando no poder porque o convidou para ser seu padrinho de casamento [referência à deputada Carla Zambelli]”, disparou.
“A decepção vem na proporção inversa à admiração que as pessoas possuíam. Traidor é aquele que por ação ou omissão interfere na Polícia Federal”, acrescentou, sem citar Moro.
“Num governo conservador, havia uma orientação superior para que dificultasse a aquisição de armas de fogo para que as pessoas exercessem o direito à legítima defesa, no governo de um presidente que foi eleito com essa bandeira”, continuou. “Traidor é aquele que não tomou as providências para descobrir quem mandou matar Bolsonaro”, concluiu.
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Sergio Moro e Bolsonaro
Em 2018, após tirar Lula da eleição, Moro aceitou ser ministro do governo Bolsonaro. A parceria durou até 2020, quando o ex-juiz resolveu sair da gestão bolsonarista. Na época, acusou o ex-presidente de querer interferir na Polícia Federal para proteger os filhos.
O ex-ministro se filiou ao Podemos neste mês e se tornou pré-candidato à Presidência da República, tendo 10% das intenções de votos. O atual presidente tem cerca de 25%, enquanto Lula lidera com mais de 40%.
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