O ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) criticou nesta quinta-feira (26) a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que matou um homem asfixiado dentro de uma viatura com gás de pimenta, e atribuiu parte da responsabilidade ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para Dino, a mais alta autoridade política do país, o presidente da República, não pode estimular ou praticar violência e atos ilegais, porque isso pode gerar “câmara de gás, em uma viatura policial”.
“A mais alta autoridade política do país não pode praticar ou estimular atos ilegais e violentos. Quando isso ocorre, produz uma câmara de gás, em uma viatura policial. Os agentes, provavelmente, responderão por homicídio doloso. E o que ocorrerá com a tal autoridade?”, disse o ex-governador no Twitter.
A mais alta autoridade política do país não pode praticar ou estimular atos ilegais e violentos. Quando isso ocorre, produz uma câmara de gás, em uma viatura policial. Os agentes, provavelmente, responderão por homicídio doloso. E o que ocorrerá com a tal autoridade ?
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) May 26, 2022
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morreu após ser mantido em uma espécie de câmara de gás improvisada no porta-malas de uma viatura, na tarde de ontem (25), na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
A PRF abriu um procedimento disciplinar para averiguar a conduta dos agentes envolvidos. “Diligências já foram iniciadas e a PF trabalha para esclarecer o ocorrido o mais breve possível”, disse a corporação em nota.