Flávio Bolsonaro mentia quando perguntado sobre onde estava Fabrício Queiroz, seu ex-chefe de gabinete e faz-tudo preso nesta quinta.
Em outubro, falou o seguinte ao Estadão quando questionado sobre o paradeiro dele:
“Como é que vou saber? Ele tem um CPF e eu tenho outro. A última vez que falei com Queiroz foi quando, após a cirurgia do câncer, liguei para saber se estava tudo bem. E nunca mais falei com ele. Não sei onde está, não tenho informação”.
Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado de Flávio e do pai dele, Jair Bolsonaro, em Atibaia.
Os dois sempre souberam do Queiroz. Ninguém soltou a mão de ninguém.
Wassef é o sujeito que, num programa da Band, inventou que o PT estava envolvido no caso Adélio.
“Quem está por trás disso é o PT, isso foi encomendado. Houve pagamento, houve premeditação para assassinar Bolsonaro”, disse.
“O que teria acontecido se o meu cliente tivesse falecido naquele dia? Hoje, o presidente do Brasil seria Fernando Haddad, aquele comunista socialista, que impôs à cidade de São Paulo andar a 50 km/h, proibindo o trânsito de veículos automotores”.
No final de maio, ao rebater Wilson Witzel, Flávio Bolsonaro elogiou Queiroz e o chamou de “cara correto” e “trabalhador”.
— Exilado (@exilado) June 18, 2020