Publicado no Facebook de Alexandre Putti
Momento de tristeza.
Há um mês eu entrei, pela primeira vez, na Riachuelo. Estava procurando uma sunga e acabei adorando as roupas da loja.
Não resisti, fiz o cartão e comprei um monte de brusinha. Estava aguardando ansiosamente liberar o limite para comprar mais.
Aí essa semana me deparei com uma notícia a qual dizia que o dono da marca, o empresário Flávio Rocha, começou a apoiar uma campanha que pretende eleger 200 nomes para o Congresso ligados à bancada da Bíblia, com pautas conservadoras, entre elas o combate à “ideologia de gênero” e a proibição do casamento LGBT.
Flavio não descarta a possibilidade de se candidatar à presidência com o apoio do MBL.
Ele só esqueceu de um detalhe: muitos dos seus clientes são essas pessoas que ele quer combater.
Pois bem, agora ele não ganha mais nenhum centavo do meu dinheiro. Dinheiro LGBT. Pink money. Já que é pelo dinheiro que ele quer nos destruir, é pelo dinheiro que destruiremos ele.
Peço a todos meus amigos (LGBTs ou não) que se juntem a essa causa, por uma questão de sobrevivência das manas que morrem todos os dias no nosso país vítimas do preconceito e da opressão de pessoas como Flávio.
Para quem está dizendo que é fake news:
A data 2017/12 do cartão é de quando eu fiz minha conta na loja, e não de vencimento. Esse tipo de cartão não vence.