Publicado originalmente no blog do autor
O que a Folha faz a cada solavanco mais forte? Entrevista Fernando Henrique. Não só entrevista como publica a entrevista, mesmo que a fala do tucano seja cada vez mais precária.
A única novidade é que o sinhozinho já abandonou Luciano Huck e se apaixonou pelo gestor gaúcho. Porque vem fazendo um grande governo e encantando o Rio Grande do Sul.
Seu preferido é um dos governadores mais mal avaliados, com rejeição maior até do que a de Bolsonaro. É o seu novo candidato para 2022.
Huck perdeu a preferência. Por enquanto, o apresentador só entende mesmo de caldeirão (não é brincadeira, é o que FH diz na entrevista).
Claro que a Folha foi ouvir Fernando Henrique para tentar reforçar a artilharia contra Bolsonaro. Mas o líder dos tucanos não vai além das obviedades, só fala mal do PT, enrola e não diz coisa com coisa.
FH é cada vez mais um tiozinho numa poltrona e menos um sinhozinho num trono. Ele mesmo diz à Folha que está perto dos 90 anos e que é preciso tentar descobrir novas lideranças, como se fizesse um apelo para que parem de entrevistá-lo.
A conversa com FH não ajudou muito o jornal na guerra contra Bolsonaro. Pobre Folha. Se tivesse ao menos uma retroescavadeira.