Em meio à tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) ganhou destaque em popularidade digital entre os governadores estaduais, quase alcançando o líder Tarcísio de Freitas (Republicanos). No entanto, a maioria dos comentários sobre Leite são negativos.
De acordo com o IPD (Índice de Popularidade Digital), que varia de 0 a 100 e é monitorado diariamente pela empresa de pesquisa e consultoria Quaest, a popularidade digital é calculada por um algoritmo que coleta e processa 175 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, Wikipedia e Google.
Tarcísio alcançou 70,2 pontos na análise realizada este mês pela Quaest, enquanto Leite atingiu 69,8 pontos, após ter ficado na sétima posição em março com 33,1 pontos. Em janeiro, ele estava em terceiro lugar no índice, com 49,8 pontos.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ficou em terceiro lugar no ranking deste mês, com 52,1 pontos, seguido pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), com 45,6 pontos, e pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), com 43 pontos. Raquel era a vice-líder entre os governadores no início do ano.
Leite vinha apresentando uma queda no desempenho nas redes sociais desde janeiro, com participação secundária nas discussões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre o projeto de renegociação das dívidas dos estados com a União. Ele também foi substituído na liderança nacional do PSDB por Marconi Perillo em novembro.
Vale destacar que Leite começou o ano entre os três primeiros governadores estaduais, perdeu posições em março e voltou a crescer em abril, quando atingiu 44 pontos de popularidade digital.
Foi em abril que começaram os alertas de níveis recordes de chuvas no estado. Leite ganhou destaque não apenas pela gravidade do assunto, mas também pelos questionamentos sobre sua política ambiental.
Questões como a mudança em cerca de 480 normas ambientais em 2020 foram levantadas, bem como críticas por uma declaração afirmando que as doações aos gaúchos poderiam impactar o comércio local, seguida por um pedido de desculpas.
Houve também tensões entre Leite e o governo Lula (PT), o que gerou ainda mais repercussão. Aliados de Leite e dirigentes do PSDB criticam o que consideram uma politização das enchentes para “melhorar a imagem do petista” no Rio Grande do Sul.
Além disso, ocorreram atritos com a nomeação de Paulo Pimenta (PT) para o ministério extraordinário criado para colaborar com a reconstrução do estado. “Fora, Leite” esta nos assuntos mais contados do “X”, antigo Twitter.
Confira a repercussão:
NUNCA MAIS DUPLA MALDITA
VERMES pic.twitter.com/BZHbSIuJpD— AnaPaula?? ??? FORA MELO CHINELÃO!FORA LEITE! (@AnaPaul95390738) May 15, 2024
FORA LEITE! pic.twitter.com/rHk2CueFA2
— ????????? ?????! ??? ?? (@PrettaAngela) May 20, 2024
LEITE INCOMPETENTE
LEITE OMISSO
FORA LEITE https://t.co/gqFnd2pvvL— Bob dA Villa ???????? (@bobshadow) May 20, 2024
ELES SÃO OS CULPADOS PELA TRAGÉDIA
FORA LEITE
FORA MELO pic.twitter.com/wtNWizoMl5— Joao Domenech (@joaodomenech) May 21, 2024
FORA LEITE pic.twitter.com/fehHTfHkNO
— Joao Domenech (@joaodomenech) May 20, 2024
FORA LEITE! https://t.co/KE8FXHjKgF
— Maria Regis (@Regisnatal) May 21, 2024