Foram encontrados no terreno onde foi construído a Havan, no Rio Grande (RS), vinte achados arqueológicos. Entre eles estão cerâmicas pré-coloniais de dois tipos diferentes; uma delas de indígenas tupi-guaranis; e pedaços de louças fabricadas no final do século 19. Hoje o material está guardado na Furg (Universidade Federal do Rio Grande).
Os primeiros vestígios arqueológicos no terreno foram encontrados em 4 de julho de 2019 pela Archaeos Consultoria em Arqueologia, contratada pela Havan para fazer a análise da área. Na época, havia 152 sítios arqueológicos cadastrados no Iphan-RS apenas em Rio Grande.
Foram localizados quatro fragmentos: três deles cerâmicos e um não identificado. Ao final da análise dos arqueólogos, que teve duração de três meses, foram localizadas 20 peças: 11 de cerâmica, oito de louças e um não identificado.
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Havan esteve no centro de polêmica na última semana
A obra da loja esteve no centro de uma polêmica na última semana, após o presidente Jair Bolsonaro admitir ter feito trocas na direção do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) ao receber reclamações de Luciano Hang. A unidade foi inaugurada em julho deste ano.
“Tomei conhecimento que uma obra… Uma pessoa conhecida, Luciano Hang, estava fazendo mais uma loja e apareceu um pedaço de azulejo durante as escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra. Liguei para o ministro da pasta, né? ‘Que trem é esse?’, porque eu não sou tão inteligente quanto meus ministros. ‘O que é Iphan?’, com ‘ph’. Explicaram para mim, tomei conhecimento e ripei todo mundo do Iphan”, disse Bolsonaro durante evento na Fiesp.