As Forças Armadas reservaram R$ 546 mil para comprar botox entre os anos de 2018 e 2020, segundo o Painel de Compras do governo federal. Não há informação sobre compra do produto em 2021.
O Hospital das Forças Armadas (HFA) estimou, no ano passado, que precisaria de 50 frascos da toxina em 2021, o que equivale a 5 mil aplicações, já que há 100 doses em cada frasco. O mesmo estudo técnico indica que somente o HFA comprou seis frascos em 2018, quinze em 2019 e seis em 2020. O Hospital está sob o comando do Ministério da Defesa. Além dele, cada Força (Exército, Marinha e Aeronáutica) tem unidades próprias.
A toxina botulínica, conhecida como botox, é muito usada em procedimentos estéticos, mas também possui outras funções. A substância é injetada no músculo, relaxando-o. Ela impede a aparição de rugas ou atenua as já também pode ser usada em usos terapêuticos, como no tratamento de doenças oftalmológicas e em casos de bruxismo.
Exército nega uso estético do botox
O Exército disse ao Metrópoles que o produto “é administrado para algumas patologias neurológicas como distonia, doença de parkinson, espasmo miofacial, espasticidade, enxaqueca crônica e neralgia do trigêmeo, além de queixas odontológicas como distúrbio da articulação temporomandibular”.
A Força ainda acrescentou que “não realiza compras desse material para fins estéticos”, segundo o Metrópoles.
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