França esclarece que encenação com drag queens nos Jogos não tem relação com a ‘Última Ceia’

Atualizado em 28 de julho de 2024 às 9:09
O quadro “Festa dos Deuses”, do pintor Jan Harmensz van Bijlert, que inspirou a encenação na abertura da Olimpíada. Fotomontagem

A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ocorreu nesta sexta-feira (26), com apresentações espalhadas por diversos pontos das margens do rio Sena, representando aspectos da cultura mundial. Um dos momentos de destaque foi um desfile que homenageou a moda francesa, incluindo a participação de drag queens.

O evento gerou polêmica entre internautas e a página oficial dos Jogos Olímpicos franceses foi a público esclarecer que a apresentação não fazia referência ao quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, como muitos acreditaram, mas sim à obra “Festa dos Deuses”, de Jan Harmensz van Bijlert, pintada por volta de 1635 e mantida no Museu Magnin em Dijon.

Na pintura, o centro da mesa é ocupado por Apolo coroado, e não por Cristo.

A cena começa com a chegada de Dionísio/Baco, representando o deus greco-romano do vinho e das festas.

Esta representação simbólica destaca a França como um país conhecido por seu vinho e celebrações, fazendo referência ao famoso quadro “Festa dos Deuses” de Jan van Bijlert.

“A interpretação do deus grego Dionísio nos conscientiza do absurdo da violência entre os seres humanos”, disse o perfil olímpico.

A Igreja Católica na França criticou o segmento, e políticos de extrema direita no país, juntamente com diversos outras figuras de ultradireitas em outros lugares do mundo, recorreram às redes sociais para expressar seu desgosto, confundindo as obras e acreditando que se tratava de uma paródia de uma pintura sagrada para a religião cristã.

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