Nesta quinta-feira (31), o governo Bolsonaro exonerou Mario Frias e trocou o comando da Secretaria Especial de Cultura. A notificação foi publicada no “Diário Oficial da União (DOU)”. Para o cargo, foi nomeado Hélio Ferraz de Oliveira.
Há poucos dias, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou um convite para que o ator explique o gasto de R$ 39 mil, pago com recursos públicos, numa viagem que fez a Nova York (EUA) em dezembro do ano passado.
Ferraz foi o companheiro de viagem de Frias em sua célebre ida a Nova York. Em janeiro, Ferraz repetiu a dose, desta vez numa viagem inútil a Los Angeles. Frias não estava presente por ter sido contaminado pelo coronavírus.
A viagem de Frias
O Ministério Público quer que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue os gastos. Ainda não houve decisão. Por se tratar de convite, Mario Frias não é obrigado a comparecer à comissão. A situação é diferente da convocação, quando a pessoa é obrigada a ir a uma sessão.
De acordo com o Portal da Transparência, o motivo da viagem foi a discussão de um projeto de audiovisual com o empresário Bruno Garcia e com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. O ator assumiu a Secretaria de Cultura em junho de 2020. Na ocasião, substituiu a atriz Regina Duarte.
Quando o caso se tornou conhecido, Mario Frias negou irregularidade, disse que “todas as manchetes expostas” eram “mentirosas”. Agora, o carioca será candidato a deputado federal pelo PL, em São Paulo, estado em que nunca morou na vida.
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