Com a expectativa de que Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, renuncie do cargo ainda nesta quarta-feira (29), após as denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco e a abertura de investigação do caso pelo MPF (Ministério Público Federal), a insegurança continuava no ar da empresa com a possibilidade do sucessor ao posto. O medo pelo número 2 assumir as funções não foi confirmado com o anúncio de que uma mulher assumirá o comando do banco, Daniella Marques, braço direita do ministro da economia Paulo Guedes.
Como conta o G1, as testemunhas e denunciantes dos casos de assédio temem que o braço direito de Guimarães, Celso Leonardo Barbosa, o substitua. Os relatos mostram que ele também causa receios nas mulheres que trabalham no local. Neste cenário, há a expectativa de que mais denúncias contra outros executivos aconteçam.
Desde 2019, “virou uma ‘cultura’ da empresa” funcionárias constantemente denunciarem casos de assédio sexual na Caixa, como é indicado por uma das trabalhadoras do banco.
Nesta madrugada, Pedro e seus advogados estariam preparando sua retórica de defesa antes da possível renúncia. Ele é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e está na presidência da empresa desde o início do governo.