Furacão Helene deixa 44 mortos nos EUA; VÍDEOS mostram a destruição

Atualizado em 28 de setembro de 2024 às 9:25
Furacão Helene provocou estragos em Boone, na Carolina do Norte, na sexta-feira (27). Foto: Jonathan Drake/Reuters

O furacão Helene, que atingiu os Estados Unidos na quinta-feira (26), já causou ao menos 44 mortes em quatro estados, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais na sexta-feira (27). A agência de notícias Associated Press (AP) relatou que o fenômeno chegou ao território americano com ventos de 225 km/h, provocando estragos significativos na Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul. Entre as vítimas fatais estão três bombeiros que atuavam nas operações de resgate e resposta à tragédia.

O impacto do furacão também deixou mais de 4 milhões de imóveis sem energia, incluindo casas e estabelecimentos comerciais. A força da tempestade foi tal que o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) classificou o Helene como um fenômeno de categoria 4, em uma escala que vai até 5, antes de atingir os EUA.

O NHC descreveu o furacão como “extremamente perigoso”, emitindo alertas para danos severos e inundações que se estenderam para além da costa leste estadunidense, atingindo o norte da Geórgia e o oeste da Carolina do Norte.

Após causar estragos na Flórida, o furacão avançou em direção ao estado da Geórgia na manhã da última sexta-feira, onde foi rebaixado à categoria de tempestade tropical. Mesmo com a redução na intensidade dos ventos, o Helene continua gerando alertas de risco devido às inundações e à queda de energia generalizada.

Antes de chegar ao território dos EUA, o furacão Helene já havia causado destruição no México, onde tocou o solo na quarta-feira (25). A região turística de Cancún foi uma das áreas mais afetadas, com inundações severas e queda de árvores, causando danos significativos à infraestrutura local.

Em Cuba, o fenômeno deixou mais de 200 mil residências e empresas sem eletricidade, mostrando a força destrutiva do furacão por onde ele passou.

Storm surge from Hurricane Helene in Madeira Beach, Florida. Video by Max Chesnes, Tampa Bay Times. x.com/MaxChesnes/s…

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— Joshua J. Friedman (@joshuajfriedman.com) September 26, 2024 at 8:30 PM

A chegada do evento climático aos Estados Unidos acontece pouco mais de um ano após o furacão Idalia atingir a Flórida, também causando devastação. O Idalia havia se tornado uma tempestade de categoria 4 no Golfo do México, mas perdeu força antes de tocar o solo na categoria 3, com ventos de até 201 km/h perto de Keaton Beach.

Porém, os estragos causados pelo Helene são ainda mais devastadores, segundo as autoridades estadunidenses, com ventos de maior intensidade e uma área de impacto mais ampla.

Na Geórgia, estado que foi diretamente atingido pelo furacão, o governo local adotou medidas emergenciais para mitigar os danos. O governador da Geórgia, Brian Kemp, declarou que “esta é uma das maiores tempestades que já tivemos”, destacando a gravidade da situação. Diversos distritos escolares e universidades suspenderam as aulas, enquanto aeroportos foram fechados e voos cancelados em meio ao caos provocado pela tempestade.

Além disso, várias cidades no sul da Geórgia, incluindo Albany, Valdosta e Thomasville, impuseram toques de recolher para garantir a segurança da população. “Estamos fazendo tudo o que podemos para proteger as pessoas e minimizar os danos”, afirmou Kemp.

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