Furacão Milton: saiba o que é o “olho de alfinete” do fenômeno

Atualizado em 9 de outubro de 2024 às 19:22
Imagens de satélite mostram furacão Milton se movimentando. Foto: Divulgação/NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA)

O furacão Milton, previsto para tocar o solo da Flórida na noite desta quarta-feira (9), foi classificado nesta manhã como um um furacão de categoria 5, o mais alto na escala Saffir-Simpson, com ventos de quase 300 km/h.

A tempestade deve perder força ao se aproximar do continente. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês), Milton deve chegar à Flórida como um furacão de categoria 4.

Com a intensificação dos ventos, o furacão formou um pequeno centro, chamado “olho de alfinete”. Segundo o meteorologista Payton Malone, o “olho de alfinete” indica que o centro do furacão é visivelmente menor do que o que é geralmente observado no fenômeno.

“O que acontece com olhos pequenos é que, quanto menor eles forem, mais rápido eles podem subir e descer em intensidade”, disse Malone ao portal norte-americano Nola, de Nova Orleans. “[Com olhos pequenos], o furacão pode saltar dramaticamente em qualquer direção. Neste caso, [Milton] está aumentando dramaticamente em ritmo recorde”, acrescentou.

Milton, por conta de seu olho estreito, ganhou força rapidamente. O centro tem menos espaço para que os ventos percam energia cinética.

A estrutura de um furacão é dividida em três partes: o olho, a “parede do olho” e as faixas de negociação, que giram em torno do olho, produzindo ventos fortes e tempestades. A parede é a área da estrutura mais próxima do centro.

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