VÍDEO: Ministro general Ramos peida na farofa e diz ter “certeza” de eleições no ano que vem

Atualizado em 21 de agosto de 2021 às 12:28
general Ramos discursa na camara
General Ramos ganhou projeção nacional quando seu apelido veio à tona: Maria Fofoca

É tanto despreparo que você não pode deixar de ver esse vídeo protagonizado pelo general Ramos.

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São 24 segundos da mais pura bobagem, mesclada com bravatas sem sentido e blefes. Mas, afinal, apesar de assegurar ter a certeza da vitória de Bolsonaro, confirmou que em 2022 teremos eleições.

Luiz Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, ganhou o estrelato na política quando seu apelido veio à tona: Maria Fofoca. Imagina só.

Acabou escanteado da Casa Civil por Bolsonaro para dar lugar a Ciro Nogueira, cacique do centrão. Agora assina o ponto na Secretaria-Geral da Presidência.

Eis a tropa que carrega e fala pelo “mito”. Acredite se quiser.

 

Bolsonaro e general Ramos no lixo da História

Nesta semana Gilberto Kassab, após almoço com deputados, pôs em dúvida a capacidade de Bolsonaro conquistar a reeleição.

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“Se bobear, nem disputa”, disse o presidente nacional do PSD, que tem a quarta maior bancada na câmara dos deputados. “Não está montando palanque regional, não está se preparando. Só sabe fazer polêmica”.

Lula, que está no Nordeste costurando acordos, é quem está se aproveitando da situação.

O ex-presidente está falando inclusive com lideranças da base bolsonarista.

Faz uma análise objetiva da conjuntura.

“Bolsonaro é ingovernável”, disse à Folha. “Ele não é razoável do ponto de vista psicológico. Ele é muito difícil. Ele não respeita as pessoas que conversam com ele, não se dirige a ninguém”.

Ou melhor: o genocida é uma besta quadrada. E nem o centrão vai querer ficar ao lado dele em 2022.

“Qualquer partido do centrão vai querer saber o seguinte: quem é que vai dar voto para mim no meu estado e na minha cidade? E ele vai optar por aquelas pessoas [que darão voto] como optaram por Bolsonaro em 2018”.

Lula aposta que muitos irão abandonar o barco em alto mar para tentar se salvar.

A definição do ex-presidente é acachapante.

“Quem gosta de democracia vem para o lado daqui e quem quiser ser fascista se juntará ao lado de lá.”

Basta ver o que está acontecendo na CPI da Covid. De um lado estão não a esquerda petista, mas sim a centro-direita com Omar Azis, Randolfe Rodrigues e Renana Calheiros, para ficar apenas nesses três.

Os ‘zumbis’ Luis Carlos Heinze, Jorginho Mello, Marcos Rogério e Eduardo Girão compõem a base da tropa de choque bolsonarista. Personagens menores, despreparados que passam e envergonham o Brasil com teses estapafúrdias.

 

Bolsonaro, general Ramos e o militares

É pouco? Então pense nos militares, base importante de sustentação do governo.

Tirando a corrupção e as atrapalhadas, basta ver a opinião da sociedade sobre os militares.

Uma pesquisa dessa semana revela que 52% dos brasileiros consideram a presença deles  na política “ruim” para o Brasil. Crescimento de 7 pontos percentuais a mais em relação ao levantamento anterior, realizado no final de abril.

Lula ainda não terminou o roteiro pelo Nordeste. Ainda vai a Natal e Salvador.

As preparações para 2022 estão só iniciando e, além de perder apoios políticos, Bolsonaro insiste em atacar as instituições – está convocando a população para sair às ruas em 7 de setembro e nesta semana entregou ao Senado o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Isolado, trôpego, com aparência de doente, como relatou Sérgio Reis antes de ser abandonado pelo ‘mito’ ao ver a Polícia Federal bater às suas portas por ameaçar as instituições, Bolsonaro está cada vez mais só.

Um cadáver ambulante cujas cinzas serão varridas para o lixo da história.