“Genocídio”: Em coletiva, Lula diz que Netanyahu quer “aniquilar” palestinos

Atualizado em 15 de junho de 2024 às 9:45
O presidente Lula (PT) durante coletiva de imprensa na Itália. Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) voltou, neste sábado (15), a criticar as ações israelenses na Faixa de Gaza, afirmando que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não tem interesse em finalizar o conflito no território. A guerra já deixou mais de 37 mil mortos desde 7 de outubro.

“Ele (Netanyahu) não quer resolver o problema, ele quer aniquilar os palestinos (…) Vamos ver se ele vai cumprir a decisão do Tribunal Internacional, vamos ver se ele vai cumprir a decisão tirada da ONU agora”, disse o presidente durante entrevista coletiva na Itália.

O presidente petista também enfatizou que os palestinos têm o direito de construir sua pátria de maneira livre e conviver harmonicamente com o povo judeu. Ele reiterou que o que está acontecendo atualmente na Faixa de Gaza é um “genocídio contra mulheres e crianças”.

Além das críticas, Lula aproveitou para reforçar uma antiga demanda de sua diplomacia: uma reforma nos organismos internacionais, incluindo a própria ONU. Ele argumentou que conflitos como os de Gaza e da Ucrânia revelam a fragilidade das Nações Unidas.

Durante pronunciamento no G7, na última sexta-feira (14), o chefe do Executivo brasileiro também disse que o direito de defesa de Israel se transformou em “direito de vingança”.

“Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças. Isso nos levou a endossar a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça”, afirmou.

Assista abaixo:

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