O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi às redes sociais, neste domingo (19), o que chamou de “linchamento midiático” em indireta para a extinta Operação da Lava Jato.
Ele citou renomados articulistas como Élio Gaspari, da Folha, e Fernando Schüler, da Veja, para falar sobre o uso midiático das ferramentas de persecução penal, que segundo ele, “ainda persiste”.
O magistrado citou um artigo que fala da ação praticada contra os irmãos Ciro e Cid Gomes. No último dia 15, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão contra Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência em uma investigação sobre supostas irregularidades em obras da ampliação da Arena Castelão, principal estádio do Ceará para a Copa do Mundo de 2014.
O ministro, em fevereiro, chegou a detonar operação após após o vazamento de conversas do ex-juiz Sergio Moro com procuradores. Na época, Gilmar chamou a Lava Jato de “esquadrão da morte” e “maior escândalo judicial do mundo”.
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O que disse Gilmar Mendes?
Nos últimos dias, renomados articulistas denunciaram como o uso midiático das ferramentas de persecução penal ainda persiste. O neologismo identificado por Élio Gaspari mostra como a LJ se transformou em uma franquia de espetacularização.
Os mecanismos de responsabilização contra o abuso de autoridade precisam funcionar com precisão. O sistema criminal pode – e deve – funcionar respeitando as garantias individuais e a integridade da imagem dos investigados. Não se faz justiça com linchamento midiático.
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