O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, encaminhou à Procuradoria-Geral da República pedido de investigação contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, devido as instabilidades dos sistemas de dados da pasta no final de 2021.
O procedimento atende a um pedido do PT, que avalia que as declarações de Bolsonaro contra as medidas restritivas em meio ao aumento de casos pela variante ômicron “levam a sugerir que o apagão nos sistemas informatizados do Ministério da Saúde podem ser ação política visando esconder a real situação sanitária existente no País”. As informações são da Folha de S. Paulo.
Desde que os sistemas do ministério sofreram um ataque hacker, em 10 de dezembro, o governo tem tido dificuldades em divulgar os números de vacinação, infecções e mortes por Covid-19.
Gilmar Mendes, criticou na semana passada a instabilidade do sistema. “O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação”, disse nas redes sociais.
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Queiroga teria cometido crime de prevaricação
Os parlamentares afirmam na ação protocolada no STF, que Queiroga cometeu crimes de prevaricação. De acordo com integrantes do PT, o ministério viola o dever de transparência da administração pública, previsto na Constituição Federal.
O documento assinado pelos deputados Reginaldo Lopes, Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Bohn Gass, diz ainda que há uma possível infração de medida sanitária preventiva, prática de “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.
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