A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) defendeu Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato à Prefeitura de São Paulo e deputado federal, após críticas de petistas à aliança entre os partidos. Washington Quaquá (RJ), vice-presidente da sigla e também deputado federal, é um dos que contestam a união.
Ele tem dito que o PT “precisa parar de errar” e “gosta de perder”. Gleisi, no entanto, aponta que o acordo entre o partido e Boulos foi firmado em 2022, quando o psolista retirou sua candidatura ao governo de São Paulo para deixar Fernando Haddad disputar o posto.
“Se Boulos se candidatasse a governador em 2022, os resultados em São Paulo não seriam os mesmos”, afirmou Gleisi à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Ela diz que tinha “um compromisso” e que o psolista sempre esteve ao lado do partido.
“O Boulos esteve conosco nos piores momentos de nossas vidas. Ele nos apoiou no golpe contra a Dilma Rousseff, na prisão injusta do Lula. Esteve ao nosso lado quando poderia ter disputado contra nós pela esquerda”, aponta.
Para Gleisi, Boulos, que conquistou 40% dos votos em São Paulo nas eleições de 2020 e foi eleito deputado federal em 2022 com mais de um milhão de votos, “tinha se consolidado como liderança”. “Fez uma campanha linda, corajosa e combativa. Enfrentou fake news e as máquinas do governo do Estado e da prefeitura de São Paulo”, completa.
Quaquá tem criticado a aliança do PT com Boulos desde o início do segundo turno. Logo após a divulgação dos resultado da primeira etapa, quando o psolista ficou em segundo lugar com 1.776.127 votos (29,07% do total), ele afirmou que a participação do candidato era a “crônica de uma morte anunciada”.
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