Gleisi detona Estadão, apoio ao golpe e ‘escolha difícil’: “Brasil não esquecerá”

Atualizado em 30 de janeiro de 2022 às 15:19
A imagem de Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann. Foto: Agência Senado

O Estado de S.Paulo, o Estadão, publica editoriais contra Lula e o PT sempre. O jornal centenário não consegue abandonar seu antiesquerdismo e o seu antipetismo, ainda mais agora que ele tem um diretor que é ex-Veja. A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, deu uma resposta.

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O que disse Gleisi Hoffmann?

Ela publicou no Twitter: “1) O @Estadao tem memória seletiva. Quer esquecer q no governo Dilma o Brasil saiu do Mapa da Fome, alcançou o pleno emprego, fez o Minha Casa Minha Vida, consolidou o pré-sal e fez os bancos privados derrubarem as taxas. Tudo isso junto com o PT

2)O Estadão quer esquecer q apoiou Aécio, apoiou Eduardo Cunha e suas pautas-bomba, apoiou o golpe, a retirada de direitos dos trabalhadores e a política neoliberal de Temer e Paulo Guedes, que destruiu todas aquelas conquistas

3)O Estadão quer esquecer q fez uma ‘escolha difícil’ para colocar Bolsonaro no governo, com seus fascistas e milicianos. Façam quantos editoriais fizerem, como o deste domigo. Isso o país não esquecerá”.

Neste domingo (30), o Estadão publicou um editorial com o título “Lula esquece, o País lembra”. E diz: “A história do PT produziu muitos fatos que jogam contra o partido e seus candidatos. Em toda eleição, há muita coisa a esconder e a tergiversar.

Mas seria empequenecer a trajetória petista pensar que, na categoria de temas a serem evitados, estariam “apenas” os escândalos de corrupção do mensalão e do petrolão.

Há também aparelhamento do Estado, apoio entusiasmado a ditaduras e governos que violam direitos humanos, tolerância a corporativismos e privilégios, confusão entre o público e o privado, sabotagem de políticas públicas responsáveis (apenas porque outros as propuseram), negligência com malfeitos internos do partido, campanhas de difamação contra adversários políticos, abundante difusão de desinformação e várias outras práticas que contrariam o discurso original da legenda, em defesa da ética e da renovação da política”. O jornal não muda.

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