A Globo impôs regras a seus artistas às vésperas das eleições em relação a posicionamentos políticos. A emissora diz que “não apoia qualquer candidato” e que sua “política interna sobre eleições é ainda mais rigorosa do que a lei, em linha com sua posição de neutralidade e isenção”, segundo a Folha de S.Paulo.
A Globo afirma que os funcionários não podem “se candidatar ou integrar campanhas” de nenhum candidato ou partidos políticos caso estiverem no ar em alguma atração.
Isso, porém, não impede que eles declarem apoios em situações como entrevistas ou eventos. Como é o caso do ex-BBB Gil do Vigor, que compareceu ao casamento do ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O primordial para a emissora é os funcionários não vincularem seus posicionamentos políticos à Globo. Os atores, por exemplo, não podem associar personagens que interpretam a um candidato ou partido. Os apresentadores também são proibidos de traçar paralelos políticos em seus programas.
“Não existe uma proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, mas elas tem que ser feitas no âmbito privado do talento e não podem comprometer a percepção do público sobre a isenção da empresa”, diz a emissora em nota.