VÍDEO – Na GloboNews, Jorge Pontual critica bloqueio de Telegram: “Censura”

"Eu não usava o Telegram até começar essa guerra. Impossível cobrir essa guerra sem o Telegram", disse Pontual na Globo

Atualizado em 20 de março de 2022 às 8:39
Na GloboNews, Jorge Pontual critica bloqueio de Telegram: "Censura"
Na GloboNews, Jorge Pontual critica bloqueio de Telegram: “Censura”. Foto: Reprodução/Twitter

Na GloboNews, o jornalista Jorge Pontual criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear o Telegram no Brasil, aplicando multas para quem burlar essa determinação. E Pontual usou como justificativa a própria Guerra da Ucrânia e as comunicações do presidente Zelensky.

“Eu não usava o Telegram até começar essa guerra. Impossível cobrir essa guerra sem o Telegram. O presidente Zelensky usa o Telegram para divulgar seus vídeos. Todas as suas comunicações. Todas as informações em tempo real do que está acontecendo na Ucrânia vem via Telegram.

Nenhuma outra rede está fazendo isso. E vem tudo traduzido do inglês. Recebo milhares de mensagens pelo Telegram. E assim eu posso cobrir a guerra. Vivo num país livre. Onde há plena liberdade de informação e a Constituição proíbe decisões como essa. Até o presidente Trump tentou bloquear o TikTok e teve que desistir.

Pela Constituição americana, uma autoridade não pode decidir o que é verdade ou mentira. O que é notícia ou fake news. Cabe ao público e aos cidadãos decidirem. Pedofilia, por exemplo, existe na internet. Não é só no Telegram. Teria que tirar a internet do ar. É uma censura. Eu fico surpreso de ver jornalistas defendendo censura”, disse. Nas redes sociais, Pontual está sendo criticado.

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https://twitter.com/parox40/status/1505368231787352065

Serrano defendeu no DCM a decisão de Moraes, diferente de Pontual

Jurista e integrante do grupo Prerrogativas, Pedro Serrano, falou ao DCM, na manhã deste sábado (19), que concorda com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil.

“Eu concordo com a decisão do ministro. Nós temos lei que regula esse tipo de situação, que é o Marco Civil da Internet, que determina coisas que o Telegram não estava obedecendo”, afirmou Serrano.

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