“Governador inútil”: Rio vira zona de guerra e web pede impeachment de Cláudio Castro

Atualizado em 24 de outubro de 2024 às 13:23
O bolsonarista Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

O governador do Rio de Janeiro, o bolsonarista Cláudio Castro (PL), tem sido detonado nas redes após operação da Polícia Militar que deixou seis pessoas baleadas e matou duas na Avenida Brasil. A ação dos agentes causou um tiroteio e fechou a avenida, na altura do Complexo de Israel, na zona norte.

Segundo o Centro de Operações do Rio, a avenida ficou interditada nos dois sentidos. A troca de tiros assustou motoristas e passageiros de transporte coletivo que passavam pela região. Uma das vítimas fatais foi atingida na cabeça e morreu na hora, enquanto outra faleceu ao chegar no hospital.

Um homem de 49 anos foi entubado e está em estado gravíssimo após perfuração no crânio. Outras duas pessoas estão internadas após serem baleadas. Há diversos outros relatos de passageiros de ônibus que estão feridos com estilhaços de vidro.

Passageiros de ônibus se protegem de tiroteio durante operação da PM na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

A operação da PM tinha como objetivo coibir o roubo de cargas e veículos. Pelo menos 35 linhas de ônibus foram afetadas com o fechamento da Avenida Brasil, 17 escolas foram afetadas pelo tiroteio e quatro unidades municipais de saúde suspenderam os serviços na manhã desta quinta.

No X (ex-Twitter), o nome de Cláudio Castro é um dos temas mais comentados das redes sociais, com mais de seis mil menções. Usuários da plataforma pedem seu impeachment pela crise de segurança pública no estado e chamam o bolsonarista de “governador inútil”.

“Como você explica para a família desse rapaz, que ele saiu com vida para ir trabalhar e vai voltar dentro de um caixão. C***lho, que estado de m**da, temos um governador inútil”, diz perfil na rede social sobre uma das vítimas.

Alguns lembram da crise de saúde no estado com pacientes infectados por HIV após transplantes de órgãos. Veja as publicações:

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