Após as eleições municipais, o governo Lula planeja retomar a concorrência entre agências de publicidade para impulsionar as campanhas de comunicação sobre as ações da atual gestão. O objetivo é transmitir mensagens que ajudem a aumentar o otimismo da população, principalmente em relação à economia, que tem sido apontada como a principal preocupação dos brasileiros, superando questões como violência, saúde e educação.
De acordo com uma pesquisa da Quaest, divulgada em outubro, 24% dos brasileiros consideram a economia o maior problema do país, um aumento em relação aos 21% registrados anteriormente, a despeito dos índices apontarem para um momento bastante favorável.
Esse cenário levou o governo a perceber a necessidade de uma estratégia publicitária mais agressiva e eficaz, especialmente após o retorno do ministro Paulo Pimenta à Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), que passou um período afastado para acompanhar as eleições.
Uma das críticas internas durante o período em que Laércio Portela esteve à frente da Secom é de que as campanhas se concentraram apenas em falar para o público já convertido, destacando principalmente os programas sociais do governo. Com o retorno de Pimenta, a expectativa é de que as campanhas publicitárias adotem um tom mais amplo e assertivo, buscando alcançar também a classe média e aqueles que ainda estão insatisfeitos com o cenário econômico.
No início de maio, o governo lançou a campanha “Fé no Brasil”, focando em temas como economia, saúde, educação e agro, com o objetivo de trazer esperança à população e conquistar eleitores evangélicos, onde Lula enfrenta baixa popularidade. No entanto, a campanha foi impactada por tragédias climáticas no Rio Grande do Sul e por queimadas em várias regiões do país, o que prejudicou a efetividade da mensagem de otimismo que o governo pretendia transmitir.
Agora, com o final do ano se aproximando, o governo vê o período natalino como uma oportunidade para resgatar o otimismo da população. Acredita-se que esse é o momento ideal para reforçar as ações de publicidade, especialmente com o foco em temas que possam melhorar a percepção pública sobre a economia e trazer uma sensação de renovação e esperança para o próximo ano.
A nova estratégia publicitária também será essencial para aumentar a popularidade do governo em segmentos mais resistentes, como os eleitores evangélicos e a classe média. O desafio do governo Lula será manter um discurso consistente, focado em resultados econômicos e na recuperação da confiança da população, enquanto lida com as críticas e pressões. As informações são do Estado de São Paulo.
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