O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou nesta sexta-feira (7) um canal de denúncias para prevenir ataques a escolas. O “Escola Segura” é o primeiro resultado do grupo de trabalho interministerial lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (5), após ataque a uma creche de Blumenau, Santa Catarina.
O canal é exclusivo para envio de informações sobre ameaças e ataques contra escolas. As denúncias são anônimas e podem ser feitas por meio da página Escola Segura. A plataforma já está em funcionamento.
Após o atentado de quarta, Lula determinou a criação de um grupo de trabalho para prevenir violência e debater “cultura da paz” nas escolas.
O grupo tem como objetivo realizar estudos sobre o contexto e as estratégias de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas, além de propor políticas públicas para a prevenção e o enfrentamento dessas violências. Ele será formado por sete ministérios, liderados pela pasta da Educação.
“Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor”, disse o presidente Lula após o ataque a creche.
Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor.
— Lula (@LulaOficial) April 5, 2023
O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou que o governo federal vai fornecer verba para a realização de ronda policial nas escolas e que o valor inicial é de R$ 150 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública. Um edital sobre isso será publicado na próxima semana. O montante será repassado aos estados e municípios para patrulhamento.
Segundo Dino, 50 policiais serão mobilizados a partir de amanhã para monitorar “a deepweb e a darkweb”, porque “há uma ideia de pânico” e ameaças de outros ataques.