Governo Lula prepara segunda leva de demissões no GSI

Atualizado em 27 de abril de 2023 às 8:55
O chefe interino do GSI, Ricardo Cappelli. Reprodução

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma segunda leva de exonerações o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ricardo Cappelli, ministro interino do GSI, deve avaliar nesta quinta-feira (27) quando sairá a próxima leva de servidores.

A primeira ocorreu na última quarta-feira (26) quando o Palácio do Planalto exonerou 29 servidores do órgão, dos quais 28 militares. Três deles ocupavam funções de segundo escalão. O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva foi informado de todos os desligamentos envolvendo membros da Força.

Imagem de câmera de segurança que mostra oficial do GSI conversando com golpista no Planalto
Oficial do GSI conversando com bolsonarista no Planalto em 8 de janeiro – Reprodução/Estadão

Os dois generais que foram desligados, Marcius Cardoso Netto (Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial) e Marcelo Goñes Sabbá de Alencar (secretário excutivo-adjunto), foram informados da demissão pelo próprio Tomás Paiva.

Vale destacar que a presença do general Marcius causava desconforto em integrantes do governo Lula. Caberia a ele comandar a segurança presidencial se o governo não tivesse tirado do GSI a atribuição da proteção de Lula e seu vice, Geraldo Alckmin.

Também foram exonerados do GSI o titular da Secretária de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, brigadeiro de ar Max Cintra Moreira; Marcelo da Silva Gomes que ocupava a Secretaria de Coordenação de Sistemas e o coronel Gladstone Barreira Júnior, que comandava a Diretoria do Departamento de Gestão.

Todos eles eram indicados pelo ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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