A motivação para essa PEC reside na intensa participação política de militares durante o governo Bolsonaro, em que muitos ocuparam cargos civis. No entanto, enfrenta resistência de senadores bolsonaristas.
O governo está disposto a negociar as regras relacionadas à remuneração, permitindo que militares com menos tempo de serviço mantenham seus ganhos na reserva de forma proporcional. Além disso, está em discussão a possibilidade de militares em cargos de alto escalão, como ministros, não serem afetados pelas novas regras, podendo retornar à carreira militar após deixarem seus cargos civis.
Um desafio adicional enfrentado por técnicos e parlamentares é como evitar que militares usem supostas candidaturas como pretexto para sair dos quartéis enquanto continuam recebendo remuneração. Alguns membros do governo veem com bons olhos a ideia de que militares pouco engajados possam deixar a carreira militar sem restrições.