As prisões aconteceram por volta das 16h40, quando os policiais foram informados de que alguns suspeitos havia atirado contra outra equipe da PM. Entre os suspeitos estão um homem, de 50 anos, e cinco jovens, com idades entre 22 e 26 anos. Eles tentaram fugir em uma canoa.

Os policiais, enquanto estavam fazendo buscas pela região, notaram uma movimentação suspeita em um bar localizado abaixo da ponte sobre o rio. Segundo o G1, o local é conhecido como um ponto estratégico de embarque e desembarque dos garimpeiros ilegais.

Ao avistarem a presença dos policiais, quatro pessoas fugiram em uma canoa. Mas, uma outra embarcação, com os jovens de 26, 25 e 24 anos, foi detida pela equipe policial. Em seguida, o homem, de 50 anos, e outros dois jovens, foram presos. Os outros suspeitos foram detidos em uma caminhonete, que transportava um quadriciclo e um motor de embarcação.

O Ibama informou que os criminosos que atiraram contra agentes do órgão que haviam abordado uma das embarcações. Os bandidos desciam o rio Uraricoera em sete “voadeiras” de 12 metros carregadas de cassiterita. Ainda não foi confirmado se existe ligações entre os presos e a invasão.

“Foi um ataque criminoso programado. Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula”, disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, relembrando a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O carregamento de minério roubado da terra indígena foi identificado por drones operados pelo Ibama. Após o ataque, os criminosos fugiram e o garimpeiro baleado Gelso Barbosa Miranda, de 32 anos, foi preso pela Polícia Federal no Hospital Geral de Roraima (HGR).

A segurança da base de controle, instalada no dia 7 de fevereiro, está sendo feita por agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ibama.