Além das acusações de assédio sexual, relatos de funcionárias da Caixa Econômica Federal apontam que o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, também praticava assédio moral contra os trabalhadores da empresa. Como é apurado pelo portal Metrópoles, nos novos testemunhos é revelado que os funcionários foram vítimas de diversos tipos de constrangimentos e era expostos a situações vexatórias e sádicas.
Durante jantares e principalmente em viagens a trabalho, Guimarães despejava pimenta nos pratos de integrantes da equipe e os obrigava a comer toda a comida. ”Quanto mais você chora e passa mal, mais ele ri. Ele é bem sádico. Em toda refeição de trabalho com ele tinha pimenta no prato de alguém”, disse um dos colaboradores.
O ex-presidente também era visto como um chefe autoritário. Um dos trechos trechos obtidos pelo portal evidenciam o tom agressivo utilizado por ele com os funcionários. “Caguei para a opinião de vocês, porque eu que mando. Não estou perguntando. Isso aqui não é uma democracia, é a minha decisão”.
“Ele implantou na Caixa um ambiente de medo e de submissão, com o clima sempre tenso”, afirmou uma das funcionárias.
Além do tom autoritário, a equipe também falou sobre o palavreado de Guimarães, com xingamentos, expressões de cunho sexual e com um objetivo implícito: humilhar seus subordinados.
“Tem uma coisa que ele sempre fala que é assim: ‘Vai vir o Long Dong, vai entrar pelo c. e sair pela boca’. Fui até pesquisar por qual motivo ele falava tanto desse Long Dong. É um ator pornô. É muito assustador”, revelou.
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