A inteligência da Polícia Federal (PF) fez novos investimentos em equipamentos de informática e dispositivos de memória para lidar com a vasta quantidade de materiais apreendidos nas recentes operações envolvendo o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Uma equipe de investigadores está concentrada na extração de material de computadores e dispositivos eletrônicos apreendidos em endereços ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), segundo o jornalista César Tralli, da GloboNews.
As investigações, por motivos de segurança, não são conduzidas e nem armazenadas na nuvem. Os trabalhos são realizados através de sistemas de análise e de arquivamento avançados em máquinas e acessórios potentes.
Nesta semana, outra equipe foi designada para analisar o conteúdo dos quatro celulares apreendidos com Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, no ano passado. Trata-se da investigação sobre a venda ilegal de joias e relógios do acervo presidencial.
Segundo os investigadores, há muito material relevante nos celulares de Wassef. Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de abrir novos inquéritos a partir da descoberta de indícios de outros crimes.
O inquérito das joias aguarda diversas diligências a serem realizadas pelo FBI, nos Estados Unidos. A polícia federal norte-americana estava sobrecarregada, mas recentemente optou por acelerar os procedimentos investigatórios solicitados por meio da cooperação internacional.
Quebras de sigilo bancário nos EUA já estão em análise pela PF brasileira.