Publicado no Facebook de Luis Felipe Miguel
Existe uma obsessão do jornalismo corporativo: negar que o golpe de 2016 foi um golpe.
O tuíte de Dora Kramer (no pé deste artigo) é exemplar por vários motivos, a começar pela obtusidade do argumento.
Mas sobretudo pelo projeto que ele encarna: equivaler o PT ao bolsonarismo, o que retira do pretenso “centro” a responsabilidade moral pelo apoio a uma extrema-direita fascistoide e abre as portas para uma eventual recomposição.
É o tema central de Kramer nos últimos tempos.
A carreira dela nunca foi digna de admiração, mas este período de decadência está particularmente repulsivo.
Negar a legalidade do impeachment de Dilma vai na vibe de negar a legalidade do voto eletrônico
— @dorakramer_ (@DoraKramer) February 19, 2023