Hamas condiciona libertação de reféns civis ao fim dos bombardeios de Israel

Atualizado em 17 de outubro de 2023 às 21:30
Soldados israelenses na fronteira de Gaza. Foto: Thomas Coex/AFP

Um alto funcionário do Hamas disse ao jornalista Richard Engel, da NBC News, que o grupo está disposto a libertar todos os reféns civis, incluindo estrangeiros e israelenses, sob a condição de que Israel interrompa seus ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Segundo o representante do Hamas, a liberação dos reféns poderá ocorrer em uma hora, desde que Israel cumpra os termos propostos. Ele disse que não há lugar seguro para libertar os reféns no momento.

O representante do grupo enfatizou que, na troca da liberação dos soldados israelenses como reféns, Israel deve libertar todos os palestinos detidos em suas prisões. O representante do Hamas afirmou que os termos já são conhecidos pelos Estados Unidos e Israel porque o grupo havia compartilhado as propostas com líderes de vários países árabes.

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta terça-feira (17) que Israel continua atacando o sul da Faixa de Gaza, especificamente na cidade de Khan Younis, entre outras áreas.

“Os intensos bombardeios por parte das Forças israelenses continuaram por mar, ar e terra”, disse a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA).

Hospital Batista Al-Ahli Arab, na Faixa de Gaza, após o ataque israelense. Foto: Reprodução

O Hospital Batista Al-Ahly Arab, em Gaza, foi alvo de um ataque aéreo israelense que resultou em pelo menos 500 mortes, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Segundo autoridades palestinas, o hospital tinha centenas de “pacientes, feridos e pessoas deslocadas à força de suas casas devido aos ataques de Israel”.

Outro ataque aéreo israelense atingiu uma escola administrada pela agência de refugiados palestinos das Nações Unidas (UNRWA), na região central da Faixa de Gaza. O bombardeio ocorreu durante uma ofensiva aérea no campo de refugiados de al-Maghazi.

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