Hamas desmente fake news e nega que tenha decapitado bebês

Atualizado em 12 de outubro de 2023 às 8:43
Integrantes do Hamas comemoram ataque a Israel

O Hamas negou qualquer envolvimento na decapitação de crianças ou ataques a mulheres desde o ataque surpresa contra Israel no último sábado (7). Com informações da CNN.

O porta-voz do Hamas, Izzat al-Risheq, divulgou um comunicado na quarta-feira (11), alegando que mentiras estão sendo difundidas sobre o povo palestino e a resistência. Ele afirmou que não há evidências que respaldem essas alegações infundadas.

“Condenamos veementemente as alegações fabricadas e sem fundamento que estão sendo promovidas na tentativa de encobrir os massacres, crimes e genocídio cometidos em Gaza”, acrescentou.

Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, relatou que bebês e crianças pequenas foram encontrados com “cabeças decapitadas” em Kfar Aza, no sul de Israel, após os ataques do Hamas no kibutz.

 O porta-voz do Hamas, Izzat al-Risheq. Reprodução

As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que extremistas realizaram um “massacre”, no qual mulheres, crianças, crianças pequenas e idosos foram “brutalmente massacrados de forma semelhante às táticas do ISIS”.

Menos de 20 quilômetros de distância, mais de 100 corpos foram encontrados na comunidade agrícola de Be’eri. Testemunhas relataram que agressores foram de porta em porta, invadindo casas e executando civis. Além disso, ao menos 260 corpos foram descobertos no local do festival Nova, no sul do país.

A Casa Branca desmentiu Biden sobre a decapitação de bebês

A Casa Branca desmentiu uma declaração do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a decapitação de bebês realizada por membros do Hamas em Gaza.

“É importante que os americanos vejam o que está acontecendo”, disse Biden a líderes de grupos judaicos. “Eu tenho feito isso há muito tempo. Nunca pensei que veria ou confirmaria imagens de terroristas decapitando crianças.”

De acordo com o jornalista Evan Hill, do Washington Post, entretanto, um porta-voz da Casa Branca afirmou que nem Biden e nem assessores viram imagens ou confirmaram o episódio.

De acordo com a Casa Branca, Biden baseou sua observação em alegações feitas por um porta-voz do primeiro-ministro de Israel e relatos da mídia israelense.

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