Neste domingo (26), o grupo islâmico Hamas libertou pelo menos 13 reféns israelenses, 3 tailandeses e 1 russo, segundo a agência britânica Reuters. Eles foram sequestrados em 7 de outubro durante o início do conflito entre o grupo e Israel. Esses reféns estão sendo entregues a agentes da Cruz Vermelha na fronteira de Gaza com o Egito.
Já as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que 14 israelenses e três estrangeiros, cuja nacionalidade não foi especificada, foram libertados.
O governo egípcio, envolvido na mediação dos reféns, anunciou que recebeu uma lista de 39 prisioneiros palestinos que deveriam ser libertados por Israel. Esses prisioneiros estavam detidos no país antes do início do conflito, mas até o momento nenhum deles havia sido solto.
Essas libertações fazem parte do acordo de trégua de quatro dias, que já chega ao terceiro dia e pode ser estendido até quarta-feira, dependendo das negociações. A agência Reuters informou também que a libertação do cidadão russo é um gesto de agradecimento pela posição de Moscou durante o conflito.
Nos dois primeiros dias da trégua, o Hamas libertou 41 reféns, e Israel soltou 78 palestinos. O cessar-fogo entrou em vigor às 7h no horário local (2h em Brasília) de sexta-feira (24) e se aplica ao norte e sul de Gaza, conforme anunciado pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar, mediador do acordo.
O Catar destacou que uma sala de operações em Doha monitora a trégua e a libertação dos reféns, mantendo linhas diretas de comunicação com Israel, o escritório político do Hamas em Doha e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
No sábado (25), o jornal israelense Haaretz reportou que o Hamas identificou de 10 a 20 reféns que podem ser potencialmente libertados durante o período da trégua. Se essa situação se concretizar, a expectativa é que a trégua permaneça em vigor até quarta (29).