Hang se faz de vítima e volta a alegar “ataque esquerdopata” após condenação

Atualizado em 25 de julho de 2024 às 22:59
Luciano Hang de camisa verde e amarela, falando em microfone com expressão de raiva
Luciano Hang, dono da Havan – Reprodução

Luciano Hang foi condenado a 1 ano e 4 meses em regime aberto, além de 4 meses de detenção, por difamação e injúria contra o arquiteto Humberto Tadeu Hickel. A condenação se deu após o dono da Havan ter chamado o denunciante de “esquerdopata”. Mesmo após a decisão judicial, o empresário voltou a utilizar as redes sociais para se declarar vítima de injustiça e reiterou o termo “esquerdopata” ao se referir ao homem.

A sentença foi proferida pela 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Em resposta à condenação, Hang manifestou sua insatisfação e declarou que pretende recorrer da decisão.

“O Brasil é um país extremamente perigoso para um empreendedor. Na busca de gerar empregos e desenvolvimento, pode ser processado criminalmente por pessoas que se utilizam de ideologias ultrapassadas para impedir a construção de empreendimentos. É o que está acontecendo neste caso. Um absurdo”, disse, em nota oficial.

Luciano Hang de roupa social verde, gritando e balançando bandeira do Brasil
Luciano Hang – Reprodução

Luciano Hang divulgou suas declarações por meio de um vídeo nas redes sociais, após Humberto Tadeu Hickel liderar uma campanha contra a instalação de uma estátua da liberdade em uma nova filial da Havan em Canela, na Serra Gaúcha. A estátua é um símbolo característico da rede de lojas.

O arquiteto relatou ter sido alvo de ofensas e ameaças nas redes sociais: “Depois do vídeo recebi centenas de xingamentos de pessoas que inundaram minhas redes sociais para me ofender, e inclusive ameaças, o que me deixou muito nervoso. Tive que ficar de cama porque faço acompanhamento com cardiologista e afetou minha saúde. Além disso, tive que mudar meus hábitos e deixar de andar com meus netos pelas ruas de Canela, como costumava fazer, o que me entristeceu muito”.

Os advogados dele, em comunicado oficial, afirmaram que a decisão judicial “restabelecia sua honra e seu sentimento de justiça, através da decisão colegiada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que hoje enviou uma clara mensagem a toda a sociedade: ‘não é possível que nós convivamos nesse ambiente de ódio e com o estímulo a esse tipo de discurso de ódio, que têm sido cada vez mais frequente’”.

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