Homem é preso em igreja no ES após pegar bandeira de Israel e ameaçar fiéis

Atualizado em 16 de outubro de 2023 às 20:45
Guilherme Gabriel Martins. Foto: Divulgação/TV Globo

No último domingo (15), um incidente ocorreu em Vila Velha, no Espírito Santo. Um homem de 29 anos foi preso após invadir uma igreja durante uma igreja durante um culto. O suspeito, identificado como Guilherme Gabriel Martins, ameaçou matar o pastor e os fiéis presentes, além de causar danos ao altar.

De acordo com testemunhas, Guilherme pegou uma bandeira de Israel que estava no altar e se dirigiu de maneira ofensiva ao pastor e aos fiéis, enquanto gritava ameaças de morte. Membros da igreja conseguiram conter o suspeito e chamaram a Guarda Municipal para detê-lo.

O pastor da igreja, Reginaldo Loureiro, relatou que aproximadamente 300 pessoas estavam no local quando o incidente ocorreu, enquanto todos oravam de joelhos. O suspeito subiu ao altar, pegou a bandeira israelense e proferiu ameaças contra os presentes.

Após a intervenção das autoridades, o suspeito foi detido. O pastor conta que o culto prosseguiu, embora com uma atmosfera visivelmente alterada. Reginaldo expressou seu choque e preocupação com o ocorrido, enfatizando que a igreja é um lugar de busca espiritual e paz.

Guilherme foi levado para a 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, onde foi autuado em flagrante por ameaça, injúria e intolerância religiosa, e posteriormente encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

2ª Delegacia Regional de Vila Velha, para onde Guilherme foi levado. Foto: Divulgação/SESP

Em uma audiência de custódia realizada na segunda (16), ele foi liberado sem a necessidade de pagamento de fiança. A juíza Raquel de Almeida Valinho concedeu-lhe a liberdade provisória e determinou que o homem seja submetido a avaliação psiquiátrica.

Além disso, ele foi proibido de frequentar a igreja invadida e está sujeito a diversas medidas cautelares, incluindo a proibição de sair da cidade sem autorização judicial, a obrigatoriedade de comparecer a todos os atos do processo e a proibição de contato com as vítimas. Até o momento, não houve resposta da defesa de Guilherme ou do próprio suspeito à imprensa.

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