Nos Estados Unidos, um homem foi retirado da lista de transplantes por não estar vacinado contra a Covid. DJ Ferguson, de 31 anos, estava a espera de um transplante de coração. Segundo o hospital, com a escassez de órgãos, é preciso garantir que um paciente transplantado tenha “a maior probabilidade de sobrevivência”.
“Dada a escassez de órgãos disponíveis, fazemos tudo o que podemos para garantir que um paciente que recebe um órgão transplantado tenha a maior probabilidade de sobrevivência”, disse o Brigham and Women’s Hospital em comunicado à BBC .
“A vacinação contra a covid-19 e certos comportamentos de estilo de vida para os candidatos a transplantes de forma a criar tanto a melhor hipótese de uma operação bem-sucedida como a sobrevivência do paciente após o transplante”, disse um porta-voz do hospital.
De acordo com Arthur Caplan, diretor de Ética Médica da NYU Grossman School of Medicine, em entrevista à CBS News, depois de um transplante, o sistema imunitário é praticamente desligado e até uma constipação comum pode ser fatal.
“Os órgãos são escassos, não vamos distribuí-los a alguém que tem uma baixa probabilidade de viver quando outros pacientes vacinados têm mais probabilidades de sobreviver após a cirurgia”, afirmou Caplan.
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Outros fatores podem ter contribuído para o transplante ser negado
Além da falta da vacinação contra o coronavírus, o hospital aponta que outros motivos também podem ter contribuído para a recusa do transplante de coração em Ferguson, no entanto, não foram divulgados detalhes, prezando a privacidade do paciente.
Ferguson não quer tomar a vacina contra a covid-19 por estar preocupado com a possibilidade de sofrer uma inflamação cardíaca devido a fragilidade do seu coração, aegundo a página de crowdfunding GoFundMe.
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