Ida de Rosângela à Argentina com Moro custou R$ 23,6 mil ao Congresso

Atualizado em 3 de janeiro de 2024 às 12:08
Sérgio e Rosângela Moro. (Foto: Reprodução)

O Congresso Nacional destinou aproximadamente R$ 23,67 mil para cobrir os custos da participação da deputada federal Rosângela Moro (União-SP) e do senador Sérgio Moro (União-PR) em um evento conservador em Buenos Aires, Argentina. Realizado entre 21 e 24 de setembro do ano passado, o 2º Encontro do Grupo Liberdade e Democracia contou com a presença de ex-presidentes, como Mauricio Macri (Argentina) e Sebastián Piñera (Chile).

As despesas de Rosângela foram pagas pelo Congresso, após a parlamentar, numa tentativa de “justificar” os gastos, ter redigido um relatório de viagem com informações falsas e enviado à mesa diretora da Câmara dos Deputados, em 5 de outubro de 2023, afirmando que havia sido palestrante em um evento do qual não participou. As informações foram divulgadas em primeira mão pelo DCM.

Rosângela teve suas despesas detalhadas, incluindo três diárias e meia no valor de R$ 1,98 mil, além de passagens aéreas custando R$ 5,1 mil.

Já Sérgio, palestrante no evento, obteve reembolso de R$ 6,8 mil para trechos aéreos e seguro viagem, e R$ 9,85 mil referentes à hospedagem.

Durante o evento em questão, Moro criticou a agenda internacional e promoveu ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente relacionado ao encontro com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

Moro e Rosângela em Buenos Aires, na Argentina. (Foto: Reprodução)

Além do casal, o encontro contou com figuras da direita brasileira, como o governador de Goiás Ronaldo Caiado e a senadora Tereza Cristina. O evento abordou outros temas típicos da direita, incluindo “Educação x doutrinação. O papel da esquerda nas escolas e universidades”.

Posicionamentos de Sérgio Moro e Rosângela Moro

Moro defende sua ida, afirmando que a participação foi autorizada por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal.

A esposa do senador, por sua vez, se defende afirmando que sua ida a reunião ocorreu após convite de Mauricio Macri e Sebastián Piñera e que sua dispensa para o evento foi “autorizada pela Casa”.

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