Imunossuprimidos terão direito a 4ª dose da vacina contra a Covid-19

Atualizado em 20 de dezembro de 2021 às 17:54
Vacina sendo aplicada
Imunossuprimidos poderão tomar 4ª dose da vacina contra a Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou, hoje (20), que imunossuprimidos poderão tomar a quarta dose da vacina contra a Covid-19. A informação foi divulgada na Nota Técnica nº 65, disponível no site do órgão federal.

Segundo a pasta, a decisão foi tomada considerando a “tendência de redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar do tempo”. O ministério disse ainda, que por essa razão, vai “mudar a estratégia de vacinação” de pessoas com idade de 18 anos ou mais.

Imunocomprometidos poderão receber a quarta dose em um intervalo de, no mínimo, quatro meses após a administração da terceira dose. A medida vale apenas para pessoas maiores de 18 anos de idade.

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De acordo com a nota técnica, são enquadrados como imunocomprometidos:

  • Pessoas com imunodeficiência primária grave;
  • Pessoas que realizaram quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas;
  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • Pessoas que fazem uso de corticoides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 ou mais dias;
  • Pessoas que fazem uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Pessoas com doenças autoinflamatórias ou intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise; e
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Na mesma nota técnica, o governo estabelece as novas medidas para dose de reforço de pessoas sem doenças graves. O intervalo passou a ser de quatro meses para a aplicação da dose adicional, um mês a menos do intervalo anterior, que era de cinco meses.

Para o ministro Marcelo Queiroga, a intenção da medida é ampliar a proteção da população diante do avanço da variante Ômicron.

“A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu o ministro nas redes sociais.

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