Indenização a Dilma por perseguição na ditadura é negada pela comissão da Anistia

Atualizado em 28 de abril de 2022 às 19:18
Dilma Rousseff participa do podcast do cantor Mano Brown
Dilma Rousseff
Foto: Charles Platiau/Reuters

A ex-presidente Dilma Rousseff pediu uma indenização de R$ 10,7 mil por mês, mas a Comissão de Anistia negou nesta quarta-feira (28) por unanimidade.

Criada em 2002, a comissão tem como finalidade reparar vítimas ou familiares de vítimas de perseguição durante o período da ditadura militar (1964-1985). A pasta faz parte do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Dilma lutou contra a ditadura e fazia parte de uma organização que enfrentava os militares. Ela chegou a ser presa e torturada no período.

Os advogados de Dilma protocolaram a ação para que a comissão reconhecesse a indenização e contagem de tempo para efeitos de aposentadoria do tempo em que a ex-presidente esteve presa, em 1970, até a promulgação da Lei da Anistia, em 1979.

O pedido diz que a ex-presidente não conseguiu voltar ao curso de Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e teve que se demitir da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul por causa da perseguição que sofreu.

Comissão não acatou pedido de Dilma

A comissão não acatou a ação porque entendeu que a solicitação de Dilma não pode ser avaliada. Isto porque a ex-presidente teve a anistia reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul.

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