André Mendonça, o terrivelmente evangélico indicado por Bolsonaro para uma vaga na STF, está sendo sabatinado neste momento pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
André é ex-advogado geral da União e ex-ministro da Justiça.
Seus conhecimentos jurídicos, no entanto, chamaram menos a atenção do que um detalhe pessoal: o sabatinado compareceu ostentando uma vistosa peruca.
Não se sabe se foi estratégia, mas o visual do indicado pelo mandatário causou na sabatina.
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Ex-AGU aguarda há 4 meses
Bolsonaro indicou André em 13 de julho.
A mensagem com a indicação (MSF 36/2021) chegou à CCJ em 18 de agosto.
O ex-AGU aguarda há quatro meses o trâmite que pode aprovar ou não seu nome ao Supremo.
Bolsonaro disse no seu primeiro ano de governo que escolheria um candidato terrivelmente evangélico para o STF. Falou o nome de Mendonça, então ministro de seu governo, inclusive, em discurso na Câmara.
Durante a reunião da última quarta (24), o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre, classificou como “um embaraço” os apelos feitos por parlamentares para a realização da sabatina de André Mendonça.
Para ele, a definição sobre a pauta das comissões e do Plenário do Senado cabe aos respectivos presidentes.