Um grupo com dezenove coordenadores do Inep, que trabalham em áreas ligadas ao Enem, pediram exoneração de seus cargos nesta segunda-feira (08), às vésperas do exame. A prova será realizada nos dias 21 e 28 de novembro.
Inicialmente, haviam sido divulgados 29 nomes. No entanto, outros seis pediram exoneração em seguida. Em setembro, o então diretor de tecnologia responsável pela versão digital do exame também já havia pedido para sair. Na mesma semana, dois coordenadores ligados à realização do exame também pediram exoneração.
Em nota, a Associação dos Servidores do Inep lamentou “profundamente” a situação de o instituto ter “chegado a esse ponto”. Afirmou ainda que os demais servidores que continuam no Inep vão seguir trabalhando para que as demandas do órgão sejam cumpridas, mas cobrou uma “atuação urgente” do MEC e do governopara resolver a questão.
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Diretores do Inep recebem carta de justificação
O grupo que pediu exoneração enviou uma carta aos diretores do Inep. Nela, os servidores justificaram a entrega dos cargos devido a “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep”.
Segundo servidores, os pedidos acontecem por discordância das decisões do atual presidente do Inep, Danilo Dupas, que não são consideradas de caráter técnico, e por supostos casos de assédio moral. Outras demissões devem acontecer nos próximos dias.
“Não se trata de posição ideológica ou de cunho sindical. A despeito das dificuldades relatadas, reafirmo o compromisso com a sociedade de manter empenho com as atividades técnicas relacionadas às metas institucionais estabelecidas em 2021”, conclui a carta.
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